A Fundação Conrado Wessel (FCW), focada em ações filantrópicas e premiações em favor da arte, da ciência e da cultura, fechou acordo de cooperação institucional e científica com o The Conversation Brasil.

Entre as várias ações previstas pelo acordo de colaboração está o projeto Enfrenta, promovido pela Academia de Ciências da Bahia em parceria com a FCW, que visa combater a desinformação intencional na divulgação de informações científicas.

“A ciência de qualidade, como a ciência feita nas principais universidades e institutos de pesquisa do Brasil, precisa ser valorizada, reforçada e divulgada. É extremamente preocupante a proliferação de informações e de publicações que dizem ter base na ciência mas que estão longe de ter preocupação com o rigor que é a base da produção científica. Nesse sentido, a parceria com The Conversation, que também valoriza o rigor na produção e na divulgação da ciência, será muito importante para enfrentar a desinformação intencional no país”, disse Carlos Vogt, diretor-presidente da FCW.

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Com a parceria, que envolve também o apoio financeiro às operações sem fins lucrativos do The Conversation no Brasil, a Fundação Conrado Wessel se junta ao grupo de instituições que patrocinam o site no país, e que já conta também com a Finep, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Fundação José Luiz Egydio Setúbal, entre outras.

Para Daniel Stycer, editor-chefe do site, o convênio com a Fundação Conrado Wessel é de suma importância para o projeto de fortalecimento no país de um modelo de divulgação científica aliada ao bom jornalismo que tem se mostrado exitoso internacionalmente.

“O The Conversation nasceu da missão de unir – como reza até hoje o nosso lema – o rigor da academia com o estilo do jornalismo, para produzir conteúdo de qualidade sobre Ciência, modulado para ser compreendido por um público muito além da comunidade científica, mas sem perda de acuracidade. É Ciência para todos, em formato atraente e atual, mas feito com responsabilidade e, sobretudo, carinho pelo conteúdo tratado”, afirma Stycer.